Toddynho, não!

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O que pode ser mais corta onda do que um homem lindo de terno dentro de um bar tomando... cerveja? Não! Cachaça? Não! Tomando Toddynho, gente? Homens costumam ficar muito bem engravatados e eu adoro tudo que termina com 'inho': Toddynho, Danoninho, Chambinho, Leite Ninho... Gosto, mas separadamente. Homem engravatado tomando Toddynho não dá! Fiquei tão indignada que quase desejei que fosse um daqueles com detergente, mas lembrei a tempo que era pecado e tratei de tirar esse pensamento negativo da cabeça.

Aquele beijo!

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Hoje é aniversário daquele que é pra mim sinônimo de competência, generosidade, talento, humor e que eu tenho a honra, a sorte e a felicidade de ter em minha vida. Minha mensagem vai se perder no meio das outras tantas que ele receberá ao longo do dia, mas os desejos de felicidade, saúde e sucesso são os de sempre.

Feliz aniversário, Miguel! Que você tenha sempre teatros lotados e plateias talentosas e animadas te aplaudindo. Aquele Beijo!

Rabugenta é a mãe!

Aos 30 anos eu me tornei uma velha rancorosa, rabugenta e com séria dificuldade de lidar com mágoas tolas do dia a dia. Se tô assim agora, já imaginaram o doce de coco que eu serei aos 70? Mas, calma! Eu também sei ser agradável, simpática e sorridente. Com um bom motivo, sou isso tudo fácil, fácil. Eu posso provar! É isso, gente. Uma boa tarde pra vocês também.

Humor x grosseria gratuita

Sobre o episódio do afastamento de Rafinha Bastos, Tony Goes disse: "Detesto a expressão 'politicamente incorreto', que está se tornando um escudo para quem quer dizer escrotices". É isso aí. O humor – o negro, sobretudo – pode até não ter limites, mas há uma linha tênue que separa a graça, o riso quase constrangido da ofensa gratuita. A capacidade de fazer isso sem agredir é competência de poucos. De muito poucos. E tenho dito.

Incidente no metrô

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A corrida para pegar um lugar no metrô sempre rende cenas impagáveis. Na loucura de garantir a sua parte naquele latifúndio, uma mulher sentou-se no colo de um estranho e levou dois intermináveis segundos pra se dar conta. Ela levantou puta da vida, o homem não parava de dizer "que situação! que situação!" e eu ali, às gargalhadas.

Tudo o que eu mais queria era que aparecesse um amigo que simulasse comigo uma conversa que justificasse (em vão, é claro) tantas risadas. Sabe quando você puxa um papo besta pra dar brecha às gargalhadas? Era tudo o que eu precisava. A cara dela, coitada, era um mix de ódio, vergonha e fracasso. Impossível não rir.

Renata, qual é a música?

A arte de ouvir conversa alheia e completar com trecho de música: eu domino. Hoje cedo, por exemplo, passei por um cara que esbravejava ao celular. A uma certa altura, ele berrou: "não entendi!" e eu cantarolei mentalmente: ♪ o enredo desse samba, amooor ♫ Essa sou eu brincando de "Qual é a música?" na rua.

Rock in Rio: lição 1 de 1

Lição que aprendi neste Rock in Rio: nunca, jamais, em hipótese nenhuma vá a um evento com um grande número de pessoas usando uma peça com muitos botões e deixe para ir ao banheiro no último minuto. Meu erro: resolvi colocar um short com mais de 700 deles. Na hora de tirar um a um da casinha, fiquei mais desesperada do que noivo em lua de mel.

Rock in Rio não é programa para senhoras balzaquianas, sedentárias e sem condicionamento físico feito eu. Fui porque sou ousada e não tenho medo do perigo. Estou de pé agora por um milagre divino. Só por isso.