Puxar a cordinha do ônibus, vê-lo parar no seu ponto, ficar esperando a porta abrir, se irritar com a demora, lançar um olhar de ódio para o motorista, que a observa pelo retrovisor, fechar a cara pra ele como quem quer dizer "como é que é, hein, meu amigo? Vai abrir ou não vai?" e notar que dois ou três passageiros, certamente há uma eternidade, tentam te avisar que a saída é pela porta de trás e não pela de cadeirantes, que é onde você está há horas plantada.
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