Poucas coisas são tão brochantes – se é que isso cabe a nós mulheres, mas vá lá – quanto homem que não sabe escrever. O cara não precisa fazer um uso impecável das vírgulas, nem saber de cor todas as regras da crase, até porque se eu fizesse tanta questão disso, já teria me declarado pro professor Sérgio Nogueira ou pro Pasquale, mas homem que se presta a falar com você, mas que de tão ignorante não se faz entender, tem, na minha opinião, o sex appeal de uma couve-flor.
Tenho horror a homem que se acha, que posa de bonitão, de galanteador, mas que na hora de falar ou escrever, revela-se um fiasco. Aí, meu bem, não há beleza que dê conta do recado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário