Ricardo Macchi, meu querido, você não me conhece, mas eu vou te dar um toque mesmo assim: antes de fazer um post-desabafo no Facebook, leia em voz alta para ver se está tudo ok. Texto cagado não pode, garoto! Peça pra um amigo dar uma revisada também. Cadê Marcelo Augusto, Jacaré e toda aquela turma talentosa da "Turma do Didi" quando você mais precisa, hein? Ah, e pra você não dizer que eu só atirei pedras, aqui vai uma mensagem positiva: curti a foto de sunguinha amarela que você usou para ilustrar o post, viu? Isso a Globo não vê! É isso. Beijos e sucesso.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Balança só para baixinhos
Ter 1.79m de altura é lindo, é mágico, mas é uma merda quando você quer se pesar numa balança de chão com marcador de ponteiros. Se fica em pé (a ideia é essa, né?), você não enxerga os números lá embaixo. Agora se resolve se abaixar, periga de cair.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Festa de casamento
Acho que no dia que eu virar pra câmera e mandar todo mundo ir à merda, meu pai vai desistir dessa palhaçada. É só me dar a louca.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Mariana
"Mariana, por que vc tirou o casaco, Mariana?"
"Mariana, seu cabelo tá todo pro alto, Mariana! Vem cá, deixa eu ajeitar esse cabelo, Mariana."
"Mariana, quando o metrô chegar, me dá a mão, Mariana."
Calada Mariana estava, calada Mariana permaneceu. Acho que cansou de lutar. "Mariana" é realmente um nome muito bonito, mas por que raios essa mãe tem que repeti-lo 700 vezes? Mariana deve ter uns 7, 8 anos, mas tenho pra mim que toda vez que a mãe, histérica, repete seu nome, ela envelhece uns 5 meses. Mariana, coitada, é praticamente uma senhorinha.
Força, Mariana! Quando tiver 18 anos, só de raiva, mude seu nome pra Riroca.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Dar ruim
Um moço ao celular aqui no trem:
"Eu não chamei ela de piranha, não, 'parcêro'! Não fui eu. Eu sou respeitador, 'mermão'! Mas pede desculpa aí 'pá' mina e deixa o bagulho baixo senão vai dar ruim 'pá' todo mundo."
Ele se desculpou mais um milhão de vezes, jogou a mochila no meu colo e disse: "quer segurar 'pá' mim não, colega?". Aceitei com sorriso no rosto. Sabe como é, né? Não quero que dê ruim 'pá' mim.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
"É Flórida", não!
Fica constrangido de dizer "é foda"? Sua religião não permite? Ok, então diga "é fogo", "não tá fácil", "não é mole, não", "tá complicado"... Só não diga "é flórida". Por favor, tá? "É flórida", não! "É flórida" nem pensar!
domingo, 12 de maio de 2013
Pauta de oração
Eu e Dona Venina, sogra da minha irmã:
EU: Feliz Dia das Mães, Dona Venina! Parabéns!
DONA VENINA: Em pouco tempo eu também estarei te dando parabéns.
EU: Será?
DONA VENINA: Sim, eu oro todos os dias pra você casar, Renata. Você vai encontrar um homem bom e ter 2 filhos. A Ângela (filha dela) dizia que não queria casar. Botei o nome dela nas minhas orações e ela casou pouco tempo depois.
'Cabô'. Virei pauta da oração alheia. Já podem ir organizando aí o meu chá de panela que o meu enlace, pelo visto, pode sair a qualquer momento. Te devo essa, Dona Venina!
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Um lugar ao sol
Sofro bullying por dois motivos: por usar gírias e expressões idosas e por ser absurdamente friorenta.
Sempre substituo o tão usado "galera", que eu tenho pavor, por "gente" e "pessoal", que nem são termos tão velhos assim, vamos combinar. Podia ser pior. Eu podia ser do tipo que diz "moçada". Sou constantemente atacada por ter no vocabulário palavras como "gaiato" e " bacana", por exemplo. Bom, mas reconheço que fiquei preocupada no dia em que cogitei escrever "falou e disse". "Falou e disse" não dá, né? Falta-me frescor! Falta-me vocabulário jovial!
Mas tudo isso é fichinha perto da perseguição que sofro por ser friorenta numa cidade quente como o Rio de Janeiro. Ou vocês acham que é moleza ser motivo de chacota (olha aí mais uma palavra velha) por usar legging sob a calça jeans, o vestido longo e a saia idem pra não sofrer tanto nas salas de aula e de trabalho frias que frequento? Ir ao banco sem casaco? Nem pensar! Não posso! Não dá! E o pior: morro de vergonha de andar agasalhada na rua. Arregaço as mangas pra fingir que saí de casaco de casa e o sol me pegou desprevenida no meio do caminho, de modo que vou ter de ficar o dia inteiro sofrendo de calor porque não tô usando nada por baixo. Tudo mentira! A verdade é que não vejo a hora de esticar logo as mangas e me proteger de um frio que só existe pra mim. Acho até que me transformo num ponto de referência por conta disso. "Tá vendo aquela doida de casaco ali à direita? Tem uma farmácia logo ali".
O frio me desconcentra, me desorienta, me deixa louca. Sou alguém que está sempre e desesperadamente buscando um lugar ao sol... no sentido mais literal da expressão.
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