Sempre que começo a trabalhar num lugar novo, uma dúvida me atormenta (atormenta nada! Tô só dando uma supervalorizada na emoção): a partir de que momento já posso chamar a pessoa com quem troco mensagens diariamente pelo apelido? Juro que fico analisando isso. É uma bobagem sem tamanho, eu sei, mas taí uma coisa que sempre me deixa pensativa.
O que me perturba, na verdade, é não saber por qual apelido a pessoa prefere ser chamada. Se é que prefere. O fato é que, pra maioria das pessoas, se referir à outra pelo apelido no trabalho é bom pra quebrar o gelo e deixar as trocas internas de e-mail menos formais.
As pessoas não têm problema com o meu nome, afinal de contas, Renata, automaticamente, vira “Rê”. Simples. A mesma coisa acontece com Luciana, que vira “Lu”, com Cristiane, que vira “Cris”, Carolina (Carol, claro!), Roberto (Beto),Tatiana (Tati), Daniela (Dani), Rafael (Rafa). São apelidinhos fofos e já consagrados. O problema é que eu, volta e meia, trabalho com pessoas cujos nomes são difíceis de apelidar. Aí eu me desespero porque vejo a pessoa me chamando de “Rê”, enquanto eu continuo lá, meio alheia àquela delicadeza/fofura, muito corporativa e quase insensível chamando a pessoa pelo nome de batismo.
O nome da vez é “Amanda”. Eu já conhecia a Amanda de outros carnavais, mas como não chegamos a trabalhar no mesmo setor na vez anterior, pra mim, ela continuava sendo a Amanda daquela outra empresa. Mas ela fez uma coisa ótima: facilitou a minha vida assinando os e-mails com o apelido. Uma mão na roda, né?
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