A Editora Guarda-chuva me convidou para participar do lançamento do livroManual da mulher solteira: um guia para amar e curtir (sozinha ou acompanhada), de Elizabeth Koosed. Para esta ação, foram selecionadas mulheres que, segundo eles, pensam, escrevem, não têm medo de contradições e que, de alguma maneira, tratam do que é ser mulher hoje em dia em suas redes, sites ou negócios. Adorei o convite e topei na mesma hora!
Não pretendo fazer o tipo mulher-encalhada-frustrada-desesperada-para-arrumar-marido. Não. Definitivamente, não. Até por que este não é o objetivo do livro (não mesmo) tampouco o meu. Também não tô a fim de fazer a linha mulher superbem resolvida, nada insegura, que não tem conflitos, paranoias nem toda a sorte de complicações que nós, tão-somente nós – ah, grande parte das mulheres, vai! –, temos.
Quero analisar o livro – que é bem bacana, diga-se de passagem – e tentar traçar um paralelo com a minha vida, que é cheia de dramas (sou a mais canceriana das cancerianas, logo…) e mostrar que Kotler tem lá os 4Ps dele, mas eu também tenho aqui os meus que me definem muito bem: bem pateta, bem patética, bem previsível e bem precipitada. Sou também do tipo que cria mil expectativas com tudo e com todos e, como um amigo muito bem se define (vou roubar essa, Fil!), sou boba para a idade. Sofro, sofro, sofro nessa minha vida de mulher solteira que anda de condução lotada, que adora observar os outros na rua, que se apaixona e quebra a cara, que comete os mesmos erros e não aprende, aí acerta e erra de novo, que mal sabe passar um batom, que ainda não se entendeu direito com o próprio cabelo, que não se leva a sério e, sobretudo, que ama e curte muito. Sozinha ou acompanhada.
Esta é apenas a primeira parte. Ainda não sei quantas publicações serão, mas, nas próximas, à medida que a leitura for avançando (tô chegando na metade), falarei um pouco mais sobre a minha experiência com o livro e um pouco sobre a minha vida, as minhas histórias… Mas não pretendo falar detalhadamente sobre os meus romances bem-sucedidos nem sobre os mal resolvidos – estes, sempre rendem mais histórias e, não à toa, são maioria – por um motivo muito nobre: porque não. Mas se eu mudar de ideia e resolver esmiuçá-los aqui, tudo bem também. O pessoal da Guarda-chuva curte quem não tem medo de contradições.
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