Recalque foi, sem dúvida, a palavra do ano. Na minha timeline só deu ela, que nada mais é do que uma variação da inveja e do olho gordo. Não se falou outra coisa. Creio que eu reúna aqui, na minha modesta lista de contatos, a maior concentração de alvos constantes da inveja alheia, embora eu, por mais que me esforce, não entenda os motivos de alguns. Nem é da minha conta saber.
Em 2013, o recalque se fez tão presente, que foi até cantado em verso e prosa (risos). Prova disso é que começamos o ano afrontando as invejosas e terminamos desejando às inimigas vida longa. Eu que não sou linda, não sou rica nem pop, não desperto a inveja de ninguém. Acho. Entrarei 2014 tão pobre quanto fui em 2013, devendo uma fortuna no cartão de crédito, com as mesmas frustrações de sempre, mas rindo um bocado de um monte de coisas. Tudo continuará como antes, a não ser que a Mega Sena da Virada resolva me surpreender. Aí, meu bem, se isso calhar de acontecer, vestirei o meu collant mais justo, me juntarei às divas do funk e também cantarei o recalque. Prometo.